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Ai gusta me Augusta!

um prato de bitoque do mundo inteiro

a pensar e pensar sobre o fazer e fazer e que já está no ato de ser feito. dia a dia tenho estado na Rua augusta/Lisboa, na parceria dela e do pensamento vivo.

frutas na rua__________________________________________sem pé de nada, sem terra nenhuma, um vaso ou outro de terra seca cheio de bituca e lixo. na aproximação da apreciação, uma rua passarela, uma rua de passagem de toda gente que cumpre rota rotina, turista a margem, gente da margem turistica, gente a margem e gente na correnteza,gente correnteza, gente que atravessa a rua em onda tsunami, tsunami povo, jacaré na beira da calçada portuguesa. como viver essas singularidades primeiro quanto ser, segundo como ser no coletivo, terceiro quanto singularidade do ser nas singularidades dos coletivos de cada um ??? e assim vai a sucessão infinitéssimal de desdobramentos. Como esse não é o ponto, e o ponto está mais para ponto que corre em linha, sigo do pé passada que está para abrir nossa chegada coletiva nessa rua,que partiu do questionamento das singularidades das nossas relações com a Augusta.

(E beirando essa beirada, pegando esse jacaré, passo e repasso por ela\rua,a questão chave sem buraco de fechadura: as vezes caminho de lá para cá, pelo menino do violoncelo e o seu time de parar bruscamente o toque para recolher,as moedas ;pela Fátima de escaleta de olhos fechadinhos e vibrantes; pelo jazz aberto; pela estatua viva que recebe nossos corpos dançantes no pote de ouro; o homem sem licença de 5 musicas e de estar ali)))))))))))))))))))))))vida|arte|rua|chapéu


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abrem-se os paralelos nesse fluxo das relações: questão de ser artista na rua e passar o chapéu por que a vida continua!e se vê as vezes o chapéu vindo na frente do querer estar e viver ali, e lá se vai tudo, fala, corpo, tsunami pelo ralo...

ao passo que aqui, quanto frutas, o paralelo corre parecendo no sentido outro: no brotamento biológico das zonas autonomas temperadas, com o que se passa ali, o menino da bola, o arco que nos recebeu e fomos do chão, manguetown, as maos que passeiam e são passeadas na companhia dos olhares,bola de contato, bolha de contato, corpo deitado na verticalidade da Augusta.

nem para lá nem para cá, não puxo a sardinhapara nosso lado não, pois...

Augusta me alimenta?

essa pergunta grita minha gente! de um homem performer que estende a mão pedindo e no chapéu artista para turista.na minha pele camadas em que me percebo nessa dualidade de passar o chapéu e/ou passar a bandeja, entre as mesas dos restaurantes a céu aberto, sem pedir nada não mas me alimentar ali, me sustentar na presença fisica e de alma mesmo. o entendimento do não entreter, pelo amor de deus longe disso...mas do ser e viver no que está, ops, muito perto disso.em uma mão o chapéu e na outra a bandeja.


Augusta alimenta me!

um oferecimento

luz

ailime


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